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SMAS
A água que percorre a cidade, que movimenta negócios, que impulsiona indústrias, que permite o funcionamento de cada escola ou hospital… somos nós.
A frescura no verão e o conforto no inverno… somos nós.
O verde das árvores, os jardins com flores, o agitar das fontes… somos nós.
A qualidade de vida, a saúde dos nossos filhos, a proteção do meio ambiente… somos nós.
O jantar em família, a limpeza da casa, a roupa asseada, o banho retemperador… somos nós.
A água fresca, cristalina, que nos chega quando abrimos a torneira… somos nós.
Todos nós.
A missão dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Maia, como o próprio nome indica, tem a ver com a distribuição de água potável e com a recolha, drenagem e tratamento das águas residuais, em toda a área geográfica do Município da Maia.
Elaborado o Plano Diretor Municipal naquelas vertentes, no longínquo ano de 1972, foi a obra iniciada de imediato, num momento histórico em que Portugal ocupava um lugar pouco edificante a nível da grande parte dos países da Europa Ocidental.
Importa referir que, desde logo, foi previsto o abastecimento de água a partir de duas origens: a Norte o Rio Cávado e a Sul o Rio Douro, sendo a Maia no âmbito da Área Metropolitana do Porto uma exceção.
E, passados cerca de 30 anos, isto é, no início do século XXI, as infraestruturas necessárias à distribuição de água potável – reservatórios, condutas adutoras, centrais elevatórias e redes de distribuição – estavam concluídas, cobrindo o Município em cerca de 99.8% da respetiva área.
Do mesmo modo, as infraestruturas necessárias ao saneamento de águas residuais – redes coletoras, centrais elevatórias, emissários, estações de tratamento necessárias e suficientes, e, ainda, o desembaçamento eficiente e proveitoso das lamas resultantes do tratamento dos esgotos produzidos – também estavam em fase final de execução no ano de 2002, com cobertura da ordem dos 97%.
Terminadas que foram, num espaço de tempo perfeitamente notável, as infraestruturas fundamentais ao cumprimento da missão dos SMAS da Maia, foi dado início, de imediato, à implementação das mais modernas tecnologias entretanto disponíveis, nomeadamente a telegestão das redes, dos reservatórios e das estações depuradoras. E, por último mas não menos importante, avançamos para a implementação dos sistemas de teleleitura/telemetria, em que também fomos pioneiros em Portugal.
Simultaneamente, foram sendo substituídas as redes em fim de vida por novas redes, desta feita realizadas com materiais mais modernos e com garantia de tempos de vida superiores aos materiais com que haviam sido utilizados no início.
De realçar que, atualmente e até ao final do 1º quartel do século XXI, estamos empenhados no audacioso projeto de reduzir, para valores substancialmente mais baixos, as perdas de água na área do Município da Maia. Desta forma, para além de reduzirmos a perda de um bem cada vez mais escasso e vital à vida, pretendemos contribuir para uma diminuição drástica de custos de aquisição de água, situação que permitirá a prática de preços mais baixos e, sobretudo, numa mais eficiente sustentabilidade.
História
Em 1972, ano em que foi elaborado e superiormente aprovado o Plano Diretor Municipal do Abastecimento de Água e de Recolha, Drenagem e Tratamento de Águas Residuais, o Município da Maia era uma página branca na qual seria possível, desde que houvesse competência técnica e vontade política, escrever uma bonita estória.
E, em boa verdade, aqueles dois vetores coexistiram e apoiaram-se, permitindo, em cerca de 30 anos – de 1972 a 2002 -, dotar o Município das infraestruturas e dos equipamentos necessários e suficientes ao cumprimento da missão que havia sido equacionada desde início.
Os SMAS da Maia foram eficientes, capazes, e tornaram-se, desde logo, exemplo reconhecido à saciedade, ocupando um lugar de destaque a nível nacional.
Soubemos, juntamente com a vontade política e com a capacidade técnica, criar meios que nos permitiram o acesso, absolutamente necessário, aos fundos comunitários que começaram a chegar ao nosso país. Os projetos estavam prontos, os procedimentos concursais lançados ou preparados, e a vontade férrea daqueles que estavam à frente dos desígnios do Município, puseram em curso e alavancaram a obra da qual hoje os maiatos de boa-fé se orgulham.
Como dissemos, na viragem do século XX para o século XXI, quer as redes de água potável quer as redes de saneamento, chegaram a todos os pontos do Concelho, apoiadas em equipamentos a que já aludimos – reservatórios, estações elevatórias, estações depuradoras e uma Estação de Compostagem de Lamas, esta última, passados 30 anos, ainda única em Portugal.
Terminado que foi o fluxo dos fundos comunitários, importava gerir, com rigor, com transparência e sentido de dever, os equipamentos que nos permitiam cumprir aquela que era a missão dos SMAS da Maia, com vista a dar continuidade, com a qualidade que se esperava, ao património construído.
O mesmo rigor, a mesma transparência com que haviam sido geridos os dinheiros oriundos da Comunidade Económica Europeia e que permitiram construir e pagar os projetos executados! Projetos que, até hoje e sem uma única exceção sempre mereceram APROVAÇÃO por parte do Tribunal de Contas.
E, garantir a sustentabilidade implica, sem margem para dúvidas, acompanhar as mais modernas tecnologias. Cruzar os braços significa ficar para trás, situação com a qual nunca fomos capazes de conviver.
Assim, começamos, de imediato, a aproveitar o biogás produzido na ETAR de Parada, transformando-o em energia elétrica e calorífica para suprir as necessidades daquele equipamento, entregando o excedente produzido à EDP, a valores tabelados para as “energias verdes”.
As 20 toneladas de lamas resultantes do tratamento das águas residuais do Município passaram,desde logo a ser compostadas, dando origem a dois fertilizantes orgânicos naturais – AGRONAT e NATURANAT - comercializados a norte do Rio Tejo, com um contributo de exceção para a correção dos solos, sobretudo agrícolas, e mais ainda, evitando a lamentável deposição das lamas em campos de cultivo, em condições lamentaveis, ou em aterros sanitários, a preços exorbitantes.
As perdas de água - esse cancro que se instalou um pouco por todo o mundo – estão a decrescer rapidamente, através dos mais modernos sistemas de Gestão Inteligente da Eficiência Hídrica da Rede de Distribuição de Água, e, ainda, do recurso a um excelente sistema de teleleitura/telemetria, que já abrange cerca de 50% dos contadores de água instalados no Município, ao qual os SMAS da Maia não hesitaram em recorrer, em prol de um mundo melhor, que nos compete legar aos nossos filhos.
O processo de telegestão das redes de água e de saneamento, capaz de permitir um eficiente controlo dos “caminhos da água”, evitando perdas e diminuindo o prejuízo dos utentes em caso de avarias nas redes de distribuição, encontra-se em velocidade cruzeiro, sendo certo que, no final de 2019, as mais de uma centena de centrais elevatórias e reservatórios, já dispunham de sistema de telegestão.
E, por último mas não menos importante, tornou-se fundamental substituir as redes em fim de vida, devido a fadiga da tubagem e desgaste dos respetivos acessórios.
Foram substituídas a maior parte das condutas adutoras do Município, e várias redes de distribuição: as redes de distribuição da freguesia de Pedrouços (28 Km), da freguesia de Moreira (20Km), da antiga freguesia de Gueifães (37 km) e de parte das restantes freguesias do Município, estas em mais de 80 Km.
Os projetos de construção do Emissário do Chiolo, os projetos de substituição das redes de distribuição de água da freguesia de Águas Santas, o projeto de substituição da conduta entre o cruzamento do Alto da Maia e o reservatório Nogueira I, estão prontos.
O custo estimado dos investimentos previstos em questão é da ordem dos 26 000 000,00€ (26 milhões de euros).
A sustentabilidade e a modernização dos SMAS da Maia, com vista a prestar um cada vez melhor e mais eficiente serviço às populações, está diariamente presente nas nossas mentes, fazendo parte do nosso dia-a-dia, sendo certo que nunca regatearemos esforços para levarmos a cada habitação, a cada serviço, a cada instituição, a cada fábrica, a cada comércio, a cada hospital, a cada escola, com a qualidade que se impõe, água potável. Cada um de nós dará sempre o seu melhor!